São Paulo, domingo, 30 de maio de 2004 |
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MAIS UM PESADELO Associação prometia rever contrato do SFH Em busca de solução, mutuário vira vítima
DA REPORTAGEM LOCAL Atraído por um cartaz afixado no elevador de seu prédio, o técnico em informática Vanderlei Coimbra decidiu comparecer, em 1999, a uma reunião convocada pela Associação Paulista dos Mutuários do SFH (Sistema Financeiro de Habitação). Mal sabia ele que caminhava em direção a um grande golpe. No encontro, dirigentes da associação e advogados explicaram que sua proposta era ingressar com ações na Justiça para rever contratos irregulares de financiamentos habitacionais. Coimbra tinha um contrato do SFH no qual pagava juros capitalizados mensalmente. Decidiu, então, se associar à entidade. Desembolsou R$ 1.000 e, quando se deu conta, os dirigentes da associação haviam desaparecido. A Folha não conseguiu contato com a associação em seus antigos telefones. "É complicado você tentar ser honesto neste país e acreditar nas pessoas e nas instituições", diz Coimbra, que agora é representado na Justiça pela advogada Maria Lúcia Bressane Cruz. Texto Anterior: Terra de endividados: Advogados atraem clientes de associações Próximo Texto: Consumidor deve pesquisar e desconfiar Índice |
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