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Profissionais de
outros setores
são bem-vindos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Tem lugar para todo mundo. O agronegócio envolve
principalmente carreiras ligadas às ciências agrárias,
mas não dispensa de sociólogos a economistas.
"O mercado mudou bastante. Os bons profissionais
hoje vão além do técnico e
têm também visão de negócios, porque o mercado está
cada vez mais competitivo",
sugere Mariana Cersosimo,
coordenadora de treinamento e desenvolvimento
da Monsanto. A maioria dos
1.700 funcionários da corporação tem formação em
ciências agrárias e atua, inclusive, em áreas como administração e marketing.
"Devemos preparar os jovens que estão saindo das
universidades para ingressar
na iniciativa privada. Mais
tarde serão empreendedores", profecia José Eugênio
de França, da Embrapa.
A área de melhoramento
genético é uma das que
atraem profissionais de alta
qualificação e tende a expandir ainda mais o número de
vagas com a possível liberação total do plantio e da comercialização de produtos
transgênicos.
Como a pesquisa está na
mira da biopirataria, profissionais com conhecimento
sólido em biologia molecular e especialização em proteção intelectual e regulamentação terão as portas
abertas nos próximos anos,
caso os trangênicos sejam liberados no país.
Essa é a dica de André
Abreu, gerente de desenvolvimento de biotecnologia da
Bayer. "Como é uma área
inovadora, com tecnologia
de ponta, a deficiência de
profissionais qualificados
ainda é grande", revela.
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