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Casas noturnas
e games estão
em ascensão
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Gastronomia, games, música, recreação. A lista de possibilidades na área de entretenimento é vasta. E, segundo analistas ouvidos pela Folha, tende
a ficar maior à medida que diminui a jornada de trabalho e
que a tecnologia proporciona
mais tempo livre ao homem.
O número de casas noturnas
da capital, por exemplo, cresceu 600% na última década,
nas contas de Olavo Guerreiro,
32, um dos sócios da Boogie
Disco, instalada na Vila Olímpia (oeste) há quatro anos.
O engenheiro Alexandre Privitera, 35, percebeu o potencial.
Deu uma guinada em sua vida
e, neste ano, investiu numa empresa de áudio profissional.
O crescimento do número de
estabelecimentos na cidade influenciou a decisão. O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo
contabiliza, hoje, a existência
de 5.000 a 6.000 boates e bares
noturnos na capital.
O setor, porém, demanda
profissionalismo. "De cada 10
restaurantes que abrem, 5 fecham as portas no primeiro
ano", diz Mário Fuchs, diretor
de comunicação do sindicato.
Jogos eletrônicos
Quem preferir apostar em games também estará em bom
terreno. Em 1999, havia cinco
desenvolvedoras de jogos no
país. Hoje são 40, segundo a incubadora GameNet. O mercado movimenta R$ 100 milhões/ano, estima Kazushige
Asanome, coordenador.
Cada projeto de jogo ocupa,
em média, dez pessoas, entre
roteiristas, designers, historiadores, músicos e até pedagogos. Uma das principais empresas brasileiras na área é a Ignis, criadora do game Erinia.
"Já estamos negociando o desenvolvimento de jogos sob encomenda", conta o sócio César
Augusto Barbado, 33.
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