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Jovem segue pai e irmão em fábrica
FREE-LANCE PARA A FOLHA
"Queria muito fazer aprendizagem. Meu pai passou por esse
mesmo processo", conta Gustavo
Souza, 16, que se dedica à mecânica de usinagem na escola de
aprendizes da Bosch em Campinas. "Eu sugeri, mas não o pressionei a se inscrever", afirma o
pai, Paulo Souza, 41, gerente de
assistência técnica da empresa.
O caso não é isolado. A aprendizagem "por herança" é bastante
comum. Algumas empresas até
dão prioridade a filhos e sobrinhos de funcionários. Viviane Cavalcante Zau, 17, aprendiz do curso de processo em manufatura da
Volkswagen, conta que o pai e o
irmão, que trabalham na montadora, a influenciaram. "Mas, depois que a gente conhece, continua por paixão mesmo", declara.
Thiago Teixeira de Souza, 16, do
curso de aprendizagem em offset
do Senai, também está seguindo
os passos do pai, que foi aluno da
instituição e trabalha na área. Mas
sua meta não é seguir carreira como gráfico. Ele planeja alcançar a
independência financeira para
então se dedicar à licenciatura.
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