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Candidatos têm opiniões divergentes
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Os alvos número um das "pegadinhas" de seleção, isto é, os próprios candidatos a emprego, mostram opiniões divergentes sobre a
validade dessa prática.
Se confrontados de supetão
com uma pergunta aparentemente sem sentido, como "quantos
meses têm 28 dias?" (todos), os
entrevistados podem desde dar
risadas até "emudecer".
"Eu ia pensar duas vezes antes
de falar", declara o estudante de
engenharia mecânica Danilo Lima, 20. Já Gabriel Sabóia Pinto,
17, que cursa engenharia elétrica,
diz que ia esperar para ver a reação dos outros candidatos. "Não
deixaria rirem de mim."
O também aluno de mecânica
Bruno Fonseca, 18, atrás de estágio há um ano, já teve surpresas
em entrevistas. Em uma delas, o
consultor de recursos humanos
perguntou em que horário os
ponteiros do relógio se encontrariam, depois do meio-dia.
"Pensei e dei a resposta certa,
13h05. O selecionador prestou
mais atenção nessa réplica do que
em todas as outras da entrevista."
Quem já incorporou à rotina o
ritual de buscar emprego recebe
bem essas "brincadeiras". "Os
testes normais são repetitivos. As
"pegadinhas" tornam o processo
menos cansativo", afirma Cássia
Jarzynski, 33, atriz, há dois anos
em busca de recolocação profissional na área comercial.
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