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Setor cria "doses de aprendizado"
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Diferentemente do que aconteceu no surgimento do "e-learning" nos anos 90, quando as novas tecnologias eram as estrelas
do mercado, o segmento que mais
progride na área hoje é o de criação de conteúdo. "As empresas já
estão falando de desenvolvimento
de conteúdo sob medida", afirma
Francisco Soeltl, presidente da
empresa MicroPower.
Na área de tecnologia, o destaque é a teleconferência (áudio e
videoconferência através da internet). É o caso do Symposium e do
CentraOne (programas de comunicação a distância em tempo real
da empresa americana Centra),
com os quais é possível organizar
conferências com a participação
de pessoas localizadas em vários
cantos do mundo. "Num futuro
próximo, o "e-learning" crescerá e
se consolidará como aconteceu
com o e-mail", projeta.
A Sankyo Pharma Brasil está
implantando outra novidade: o
Giimii (Gestão de Informação
Imediata de Mercado Interativo
sobre Internet). Com um computador de mão, os representantes
recebem, momentos antes, informações sobre o produto que vão
vender nos consultórios médicos.
"O profissional chega ao cliente
com muito mais informação,
mais bem preparado", explica o
presidente da empresa, Martin
Nelzow. O método usa "frações
de conteúdo" (doses de informação e treinamento para força de
venda). Outro ponto forte do sistema, diz ele, é poder enviar "doses de aprendizado", todos os
dias, para os funcionários. "Podemos atualizá-los com frequência
diária ou semanal. É um treinamento dinâmico", afirma. As reuniões ao vivo, conta, continuam
existindo. "Mas, se eram cinco,
passaram a ser três. E a papelada
virou um computador de bolso."
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