São Paulo, domingo, 22 de dezembro de 2002 |
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Mães costuram parcerias de trabalho
FREE-LANCE PARA A FOLHA Após o marido perder o emprego, em julho deste ano, Neusa Maria Fernandes Margini, 46, teve de colocar a criatividade em ação para ajudar nos gastos da família, entre eles, a mensalidade de quase R$ 700 da filha no colégio Waldorf Micael. "Comecei a trabalhar em casa, produzindo peças de crochê e fazendo pintura em cerâmica. Com o "Pai Waldorf contrata pai Waldorf", levei meus produtos na feira do projeto, e meu maior público se tornou o das próprias mães de alunos." Mesmo assim, ela buscava uma oportunidade "mais efetiva". "Meu marido hoje trabalha, mas eu ainda contribuo." Por meio do projeto trazido para a escola, Margini conheceu outros pais de alunos, entre eles Regina de Carvalho, 46, que a convidou para trabalhar em um ateliê de produtos em madeira. "Vimos que tínhamos ideais próximos e éramos ligadas ao artesanato", diz Carvalho. Entre as profissionais convidadas por ela para trabalhar no ateliê, está Salete Sazordelli de Abreu, fundadora do projeto "Pai Waldorf" na escola. "Encontrei nessa comunidade pessoas com uma visão mais social e de grupo. Além de entenderem a filosofia do trabalho, elas têm potencial e são ótimas profissionais", conta Carvalho. Texto Anterior: Turma dos "ex" é lembrada para preencher vagas Próximo Texto: Empresas já incorporaram a "networking" Índice |
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