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Empresas inovam foco dos programas
DA REDAÇÃO
Há falta de sintonia entre o que
um lado quer e o que outro oferece, mas também existe quem esteja tentando reduzir esse ruído.
Enquanto várias empresas têm
como porta de entrada os cobiçados programas de trainee, no
BankBoston e na Procter & Gamble (bens de consumo) o foco está
no estagiário. "Preferimos turbinar nosso programa de estágio e
não temos mais o de trainee. Para
nós, é estratégico formar e atrair
talentos cedo, pois não vamos ao
mercado contratar para vagas júnior, partimos sempre dos estudantes", afirma Patricia Silvestre,
superintendente de RH do banco.
Na Procter & Gamble, o procedimento é similar. "A seleção de
estagiários é rigorosa por ser o início da carreira na empresa. A política é efetivarmos quem atinge o
desempenho esperado, pois, ao
contratarmos o estudante, prevemos uma vaga futura", diz Pedro
Silva, diretor de relações externas.
Já no Grupo Pão de Açúcar foi
criado o programa de estágio interno que, na prática, remaneja
funcionários que sejam universitários e que atuem em área diferente da de formação. Ele se desliga da função de origem e fica ciente de que pode não ser efetivado.
"Minha intenção sempre foi
migrar para a área jurídica", conta
Josevaldo Durante Gueiros, 23,
ex-líder de loja. "Estou adorando
a experiência", completa.
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