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Cursos tentam aproximação com empresas
DA REDAÇÃO
Seguir o que o mercado de
trabalho dita -no currículo
de disciplinas práticas-
tem sido a fórmula de algumas universidades para se
aproximar das empresas.
Segundo a enquete do Lab
SSJ e da Cia. de Talentos,
20% dos estagiários disseram haver uma correlação
entre as atividades praticadas e o conteúdo aprendido
em classe, enquanto outros
27% responderam que deveria existir esse alinhamento.
"Nosso currículo foi elaborado em conjunto com as
empresas. O grande diferencial é que nosso aluno tem
40% de aulas práticas, ele
não precisa aprender "na
marra", além de disciplinas
para entender o mercado,
como gestão de carreira",
afirma Marcos Vono, gerente de carreira da faculdade
IBTA, focada em tecnologia.
No UnicenP (Centro Universitário Positivo), em Curitiba, os cursos também são
voltados para o mercado, diz
Amanda de Vasconcelos, supervisora de RH do Centro
de Apoio de Integração ao
Aluno e Ex-Aluno.
"Claro que não dá para
transformar totalmente e fazer da faculdade um laboratório, mas não vejo problemas em adaptar o currículo.
É preciso ter formação teórica no curso, assim como o
estágio deve proporcionar
aprendizado", observa.
Maria Tereza Franzin, diretora de graduação das Faculdades Senac, emenda: "O
aluno tem de vivenciar a
profissão até para aferir se o
curso está adequado".
"Na sala de aula, aprendemos os termos principais da
área, e essa correlação é essencial", avalia Diogo de
Araujo Monteiro, 22, estagiário da Multibras.
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