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CONVÍVIO
Bom ambiente de trabalho é regido pela aceitação
ROSA BERNHOEFT
ESPECIAL PARA A FOLHA
Conviver no trabalho é
uma arte, já que as pessoas
que compõem esse universo não são eleitas por nós. Para
que a convivência seja útil, a nós e
aos outros, há de existir aceitação.
Conviver bem é chegar a um estado comum de satisfação pelo
que fazemos, com quem e por que
fazemos. Por que há, então, tanta
dificuldade em conseguir isso?
Parte da resposta está na direção, quando privilegia o resultado
a qualquer custo, afetando a motivação e o contexto social das pessoas e da própria organização.
Outras estão no próprio profissional, que pouco investe em si,
desconhece ou se recusa a conhecer sua atuação e seu impacto no
meio em que está, que não acha
tempo para se desenvolver ou que
não se alia para realizar o trabalho
com aqueles que lhe podem agregar valor. O que fazer?
1) Conheça bem as demandas
da sua posição, sabendo que não
há na empresa alguém que possa
ser cobrado pela responsabilidade desse cargo, a não ser você;
2) Conheça as expectativas do
seu chefe sobre você, esclareça o
limite em que é capaz de cumpri-las e como fará para progredir;
3) Conheça o potencial da sua
equipe. Delegue educando e cobre com rigor o que contrata;
4) Trabalhe com os problemas
como fonte de oportunidades;
5) Ofereça e peça alternativas
para soluções: fuja da certeza;
6) Não espere ser chamado, vá
aonde você é útil;
7) Compartilhe e comemore
suas vitórias e as dos outros;
8) Esclareça o que deseja e pode
fazer sozinho ou com a equipe;
9) Exercite colocar-se no papel
do outro, para entender suas dificuldades e seus interesses;
10) Experimente o novo;
11) Ofereça e peça colaboração;
12) Fique atento ao impacto que
provoca com seu estilo pessoal.
Quer ser feliz no ambiente de
trabalho? Isso requer empenho,
persistência, dedicação e tempo
para todos os itens acima.
Rosa Bernhoeft é consultora da
Alba & Bernhoeft Associados
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