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Estagiários internos entram na briga pelos treinamentos
DA REDAÇÃO
Aproveitar o talento interno e
dar-lhe o status de trainee. Essa
tem sido a filosofia adotada por
multinacionais de renome de todas as áreas, como Eli Lilly, Johnson & Johnson, Microsiga, Rhodia, Siemens e TIM.
Se, por um lado, a tendência
é uma ótima notícia para o estudante/estagiário, por outro, é uma
péssima nova para o recém-formado, que tem de apressar o passo e garantir a vaga o mais rápido
possível, antes mesmo de tirar os
pés da faculdade.
Consultores afirmam que essa é
uma estratégia compreensível por
parte das empresas, uma vez que
ajuda a reter os talentos nos quais
ela já vem investindo. "A "plantinha" é adubada desde o seu germinar. Com relação ao mercado
externo, é impossível contentar a
todos", diz Suely Cândido, sócia
da consultoria Definite.
Na TIM, o estágio dura de um a
dois anos, e, ao término do programa, o estudante vira um trainee. "O processo seletivo do estagiário já busca o estudante com as
competências desejadas pela empresa, com o potencial de capacidade instalado. Então aproveitamos esse profissional depois, para
gerar os resultados", diz Andrea
Krug, gerente de desenvolvimento de RH para a América Latina.
Algumas empresas que tinham
programas tradicionais de trainee
também aderiram ao aproveitamento interno. "Tínhamos um
processo externo, mas há três
anos os estagiários viram trainees.
Eles já estão alinhados com a cultura da empresa, além disso, investimos neles", conta Edmar Pedrosa, 39, gerente de planejamento e desenvolvimento da Rhodia.
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