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Escolha do curso deve ser criteriosa
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A necessidade de qualificação
para o terceiro setor fez surgir
uma série de cursos: de especializações e wokshops até empreendimentos de maior fôlego, como
o MBA que a USP inicia em março de 2003 (veja quadro na página
ao lado). O problema é escolher
entre tantas opções.
"A oferta é cada vez maior, mas
é preciso saber quais cursos realmente têm qualidade", alerta Graciela Selaimen, da Rede de Informações do Terceiro Setor.
Para o professor da Eaesp-FGV,
Luiz Carlos Merege, essa preocupação com a formação vai mudar
o perfil do profissional atual e dos
futuros empregados das organizações sem fins lucrativos.
Os primeiros funcionários de
ONGs, geralmente "improvisados" em suas funções, estão procurando os cursos para se qualificarem, e alunos das mais diversas
faculdades já direcionam a carreira para o setor na graduação.
Melissa Porto Pimentel, 32, e
Alan Guedes, 22, são exemplos
dessas duas pontas do processo.
Ela, bióloga de formação, acabou
caindo no terceiro setor por acaso. Depois de cinco anos na ONG
de educação Cenpec, resolveu fazer um mestrado na Inglaterra,
sobre gestão no terceiro setor.
De volta ao Brasil, Melissa foi
contratada para montar o Instituto Camargo Corrêa, do qual é superintendente hoje. Ela concorda
que o mercado caminha para a
profissionalização, mas diz que os
salários ainda precisam ser compatíveis com os de outras áreas.
O estudante de administração
da USP Alan Guedes não tem dúvidas quanto a fazer carreira no
terceiro setor. Ele estagia na ONG
Programa Artesanato Solidário e
seu trabalho de conclusão de curso é sobre a área. "Quero continuar em ONGs. A longo prazo, eu
penso em trabalhar em algum organismo ligado à América Latina", afirma.
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