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Advogado diz que "sorte" o levou a área hoje valorizada
Estar em uma das especialidades de futuro pode ser resultado
de dois caminhos: do profissional antenado nas oportunidades
da carreira ou de sorte. E foi por
sorte que o advogado Luis Celso
Cecilio Leite Ribeiro, 26, diz ter
entrado no direito ambiental.
Há seis anos, quando fez uma
entrevista no escritório Pinheiro
Neto, Ribeiro não imaginava
que seria encaixado nessa área e,
melhor que isso, que depois se
apaixonaria por ela.
"Na época, eu queria um estágio, e era essa a vaga que havia.
Já de cara percebi ser um ramo
interessante e me empolguei.
Com os anos, acabei me tornando um especialista", conta ele,
que atualmente está terminando
sua pós-graduação em direito
ambiental na USP (Universidade de São Paulo).
O advogado Cristiano Scorovo Conceição, 27, do escritório
Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados, faz parte do primeiro grupo. Desde o
início da faculdade já estava de
olho no direito tributário.
"Sempre tive afinidade e curiosidade com a área. Além disso, os profissionais comentavam que era um ramo em ascensão. Durante o estágio, procurei
me dedicar ao assunto", conta.
Áreas tradicionais, que já contam com muitos advogados, podem oferecer novos nichos, nos
quais há oportunidades. Segundo Fabiola Elmilin Rodrigues,
29, um desses "achados" é o nicho de penal empresarial.
Penalista por vocação, ela advoga há quatro anos no escritório Demarest & Almeida na defesa das empresas. "Antigamente a área penal era voltada só à
pessoa física. Hoje os casos
abrangem a pessoa jurídica
também. A matéria se funde
com as questões ambientais,
econômicas e tributárias",
acrescenta Rodrigues.
Em comum, os três dizem que
estão "muito bem, obrigado" na
área que escolheram ou em que
foram encaixados. "Não imaginava trabalhar nesse nicho, e
agora não me vejo mais fora dele", reforça a penalista.
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