São Paulo, quinta-feira, 19 de junho de 2008
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CORREIO

"Como editores e ilustradores nascidos em um país que tem o preconceito racial pleno de símbolos, entre os quais o de que o negro tem suor abundante, continuam a se negar a dialogar sobre o óbvio? A capa do Equilíbrio de 29/5 é, sim, uma representação explícita do preconceito contra os negros. O racismo no Brasil é palpável, real."
JACIRA VIEIRA DE MELO (São Paulo)

"A publicação da carta de um leitor que nem acha "que o personagem retratado seja inequivocadamente um negro" soa como deboche. A ilustração do negro associada às expressões "chulé", "bafo" e "ce-cê" é tão inequívoca quanto a da loira banhada em perfume. E não é admissível que se trate a questão como "paranóia", como qualificou o leitor. Não sou negro nem milito em movimentos sociais. Apenas acredito que um veículo de comunicação como a Folha não pode reforçar preconceitos tão tenebrosos."
ALFREDO CASEIRO (São Paulo)

"É necessário ter cuidados quando se representa a imagem de grupos raciais/étnicos e as possíveis correlações simbólicas que isso pode gerar, já que estamos em uma sociedade fundada na escravidão de negros e indígenas e na discriminação baseada na idéia de raça, que pode não mais existir para a ciência, mas ainda encontra espaço na mentalidade da população brasileira."
CARLOS EDUARDO DIAS MACHADO


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