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Sem ultrapassar os 2%, nanicos voltam ao anonimato
DA REPORTAGEM LOCAL
Dos 14 candidatos à Prefeitura
de São Paulo, dez chegaram ao final do primeiro turno das eleições
sem obter mais do que 2% do eleitorado paulistano, segundo pesquisas de intenção de voto.
Afora alguns segundos de fama
no horário eleitoral gratuito, de
acordo com pesquisa Datafolha
de quinta, sete deles não chegaram nem a pontuar no levantamento e devem voltar ao anonimato depois de encerradas as eleições municipais de hoje.
O presidente licenciado da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva,
o Paulinho, 48, concorre pela primeira como cabeça de chapa em
uma eleição. É o candidato do
PDT à Prefeitura de São Paulo.
Mas não é iniciante no embate
nas urnas. Sua primeira experiência foi há dois anos, nas últimas
eleições presidenciais, quando ele
foi candidato a vice-presidente na
coligação que apoiava Ciro Gomes (PPS), que mais tarde, no segundo turno, se juntou à candidatura do agora presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ciro é o atual ministro da Integração Nacional.
Paulinho nasceu em Porecatu,
no Paraná, e vive em São Paulo há
28 anos. Militante do PC do B na
década de 70, tornou-se secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos, ocupando a vaga de Luiz
Antonio de Medeiros, que fundava a Força Sindical.
Paulinho chegou à presidência
da Força, central sindical que rivalizaria, em tamanho e influência, com a CUT (Central Única
dos Trabalhadores).
Sem conseguir alcançar dois dígitos nas pesquisas de intenção de
voto em São Paulo, o sindicalista
deve ser assediado no segundo
turno pelo candidato tucano, José
Serra (PSDB). Há quem diga que
a sondagem -e até mesmo um
acordo- já existia na campanha
do primeiro turno.
Francisco Rossi, candidato do
PHS, começou sua carreira política em Osasco, onde foi eleito prefeito pela primeira vez em 1972.
Voltaria a ser eleito prefeito de
Osasco em 1988. Em 1994, disputou o segundo turno para governador com Mário Covas. Covas
foi eleito, mas Rossi obteve 44%
dos votos válidos, algo em torno
de 3,1 milhões de votos no Estado.
Tentou novamente ser prefeito
em 1996 de São Paulo e governador em 1998. Nestas eleições, Rossi se dedicou mais à campanha da
filha Ana Paula (PHS), que concorre à Prefeitura de Osasco.
A médica Havanir Tavares de
Almeida Nimtz, a Dra. Havanir,
concorre pelo Prona, mas também não conseguiu se aproximar
dos 5% da quarta colocada na
pesquisa, Luiza Erundina (PSB).
Os demais candidatos, o empresário Osmar Lins (PAN), o advogado João Manuel Baptista
(PSDC), o administrador de empresas Ciro Moura (PTC), a ex-agente postal Anaí Caproni
(PCO), o bancário Dirceu Travesso (PSTU), o músico José Luiz de
França Penna, o Penna (PV), e o
professor Walter Canoas (PCB)
não chegaram a pontuar no último levantamento do Datafolha.
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