São Paulo, domingo, 03 de outubro de 2004

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Dos candidatos à Câmara de SP, 81% são homens

DA REDAÇÃO

Ao todo, 1.270 pessoas registraram suas candidaturas para disputar uma das 55 vagas da Câmara de São Paulo, dos quais apenas 1.203 tiveram suas candidaturas deferidas e 2 ainda estão com as candidaturas sub judice. Os demais foram sendo impugnados ao longo do processo eleitoral.
Desses 1.205 candidatos, 971 são homens, e 234, mulheres. Embora os homens representem 80,6% dos postulantes, as mulheres é que são maioria no eleitorado paulistano: 53% dos 7.771.503 eleitores aptos a votar na cidade. Em 2000, apenas cinco mulheres foram eleitas para o Legislativo.
O partido com o maior número de candidatos à Câmara é o PL, com 87, seguido do PV, com 83, e PFL, com 80. Mas os partidos que devem eleger o maior número de vereadores são o PT (61 postulantes) e o PSDB (70), partidos que possuem os candidatos a prefeito mais competitivos -Marta Suplicy e José Serra, respectivamente. Hoje, dos 55 vereadores, 18 são do PT e oito do PSDB.
O número de vereadores é proporcional à população da cidade. Como São Paulo possui mais de 5 milhões de eleitores, ela elege o número máximo de vereadores estabelecido pela Constituição.
A Câmara Municipal de São Paulo começou a funcionar em 1560, seis anos após a fundação de São Paulo. A figura do prefeito só surgiu em 1835, mas foi extinta em 1838. Reapareceu em 1899, após a Proclamação da República.
Cabe à Câmara Municipal analisar e modificar o Orçamento da prefeitura. O orçamento define as ações prioritárias que o prefeito deve executar. Além disso, os vereadores têm o dever de analisar a prestação de contas dos prefeitos e, se for o caso, até rejeitá-las -o que, teoricamente, tornaria o chefe do poder municipal inelegível.


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