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Dos candidatos à Câmara de SP, 81% são homens
DA REDAÇÃO
Ao todo, 1.270 pessoas registraram suas candidaturas para disputar uma das 55 vagas da Câmara de São Paulo, dos quais apenas
1.203 tiveram suas candidaturas
deferidas e 2 ainda estão com as
candidaturas sub judice. Os demais foram sendo impugnados ao
longo do processo eleitoral.
Desses 1.205 candidatos, 971 são
homens, e 234, mulheres. Embora
os homens representem 80,6%
dos postulantes, as mulheres é
que são maioria no eleitorado
paulistano: 53% dos 7.771.503
eleitores aptos a votar na cidade.
Em 2000, apenas cinco mulheres
foram eleitas para o Legislativo.
O partido com o maior número
de candidatos à Câmara é o PL,
com 87, seguido do PV, com 83, e
PFL, com 80. Mas os partidos que
devem eleger o maior número de
vereadores são o PT (61 postulantes) e o PSDB (70), partidos que
possuem os candidatos a prefeito
mais competitivos -Marta Suplicy e José Serra, respectivamente. Hoje, dos 55 vereadores, 18 são
do PT e oito do PSDB.
O número de vereadores é proporcional à população da cidade.
Como São Paulo possui mais de 5
milhões de eleitores, ela elege o
número máximo de vereadores
estabelecido pela Constituição.
A Câmara Municipal de São
Paulo começou a funcionar em
1560, seis anos após a fundação de
São Paulo. A figura do prefeito só
surgiu em 1835, mas foi extinta
em 1838. Reapareceu em 1899,
após a Proclamação da República.
Cabe à Câmara Municipal analisar e modificar o Orçamento da
prefeitura. O orçamento define as
ações prioritárias que o prefeito
deve executar. Além disso, os vereadores têm o dever de analisar a
prestação de contas dos prefeitos
e, se for o caso, até rejeitá-las -o
que, teoricamente, tornaria o chefe do poder municipal inelegível.
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