DA REDAÇÃO

O dia 11 de setembro de 2002 pode ser marcado pela "ressurreição" do líder terrorista Osama bin Laden. Na opinião do professor de Harvard John Reppert, "ele sabe que uma aparição na TV, mostrando que ainda vive, produziria tremendo entusiasmo entre as suas forças". "Se Bin Laden estiver vivo e não escutarmos nada dele em 11 de setembro, então só pode estar muito doente ou ferido a ponto de não poder aparecer."
O chefe da Al Qaeda, que admitiu em vídeo ter sido o responsável pelos atentados nos EUA, teria sido visto pela última vez em dezembro, durante operação das forças anglo-americanas em Tora Bora (Afeganistão).
"Se ele não enviar uma mensagem, isso reforçará o argumento de que ele está morto ou não é mais um fator na guerra contra o terrorismo", acrescenta Reppert.
Entretanto, para Reuven Paz, diretor do Projeto para a Pesquisa de Movimentos Extremistas Islâmicos, em Israel, a Al Qaeda e grupos associados têm autonomia para operar na ausência de Bin Laden. "Esse é o ideal da Al Qaeda: criar uma dinâmica que pode se alimentar sozinha, mesmo se a Al Qaeda como um grupo desaparecer", diz Paz. (MS)


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