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Duelos de hoje agrupam histórias de sucesso e de fracasso internacional
Retrospecto fora do Brasil distancia os semifinalistas
DA REPORTAGEM LOCAL
Na Vila Belmiro, dois clubes
que levaram a glória de seus nomes para o mundo com quatro títulos da Taça Libertadores e três
troféus do Mundial interclubes.
No Maracanã, dois históricos de
projetos de internacionalização
que não conseguiram alcançar o
sucesso esperado.
As duas semifinais do Brasileiro, nas quais três times (o Corinthians já está classificado) disputam duas vagas na Libertadores,
calharam de reunir, duas a duas,
equipes com desempenho bem
diferente fora do país.
Corinthians e Fluminense regozijam-se de serem os maiores
campeões em seus territórios -o
time paulista acumula 24 troféus
do torneio estadual; o do Rio soma 29 conquistas.
Têm um belo histórico, também, em outras taças nacionais. O
Fluminense venceu uma vez o
Nacional e ganhou um Torneio
Roberto Gomes Pedrosa, o embrião do atual Campeonato Brasileiro. E o Corinthians ostenta em
sua galeria um tricampeonato
brasileiro e duas Copas do Brasil.
No mesmo Maracanã de hoje, o
time paulista conseguiu ainda sua
maior glória, o troféu do Mundial
de Clubes da Fifa, em 2000.
Mas, além das fronteiras brasileiras, as coisas não são tão boas
assim para um e outro.
Na Taça Libertadores da América, o Fluminense jamais foi além
da primeira fase. Pior: desde 1985
não consegue nem sequer se classificar para a competição.
O Corinthians teve mais chances na competição sul-americana,
mas também não teve sucesso:
quando conseguiu chegar mais
longe, morreu nas semifinais.
Resultados bem aquém do histórico de desempenho internacional dos times que digladiarão para ser o outro finalista.
O Santos, primeiro clube brasileiro a desbravar o estrangeiro, levantou duas das primeiras Taças
Libertadores a serem colocadas
em jogo, nos anos de 1962 e 1963.
Completou o ciclo de triunfos
com títulos do Mundial interclubes, nas mesmas temporadas.
Mais recentemente, em 1998,
sob o comando de Leão, o mesmo
que estará sentado em seu banco
nesta tarde, o Santos levantou o
troféu da Copa Conmebol.
E o Grêmio, também bicampeão da Libertadores, alcançou o
topo da América com duas gerações diferentes: uma comandada
por Renato Gaúcho, em 1983, e
outra liderada pelo técnico Luiz
Felipe Scolari, em 1995. À primeira conquista, somou ainda um
Mundial interclubes.
Nem tudo são flores, porém, para Santos e Grêmio. Se o Corinthians é o maior campeão paulista, por exemplo, o Santos, além de
jamais ter vencido o Brasileiro,
tem, entre os grandes do Estado, o
desempenho mais acanhado no
torneio (15 títulos). E, no Rio
Grande do Sul, o Grêmio tem
uma galeria menor de títulos do
Nacional que seu arqui-rival: a
conta está 3 a 2 para o Inter.
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