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Chicago-16 pode contar com trunfo republicano
DA REPORTAGEM LOCAL
O pleito norte-americano à
sede dos Jogos Olímpicos pode
ter um cabo eleitoral em cada
uma das chapas favoritas na
eleição presidencial dos EUA.
Além do apoio natural do
presidenciável do Partido Democrata, Barrack Obama, que é
natural de Chicago, a concorrente do Rio de Janeiro pela
Olimpíada de 2016 pode emplacar um cabo eleitoral como
vice-presidente na candidatura
do Partido Republicano.
Mitt Romney, um dos nomes
cotados para compor a chapa
com o senador John McCain,
chefiou a organização dos Jogos Olímpicos de Inverno de
Salt Lake City, em 2002.
Ele assumiu o cargo com os
preparativos já em andamento
e reverteu uma crise financeira
e política que afetava a cúpula
do comitê organizador, acusada inclusive de subornar membros do COI (Comitê Olímpico
Internacional).
Oficialmente, tanto o presidenciável democrata quanto o
republicano externaram apoio
à candidatura de Chicago.
Porém, enquanto Obama
participou inclusive de um
evento oficial do pleito,
McCain mandou seu porta-voz
explicar que ele não é contra a
candidatura olímpica, mas sim
contra um gasto público excessivo relacionado aos Jogos.
Nos preparativos para o
evento de 2002, o republicano
liderou uma investigação legislativa acerca dos gastos federais
com o evento de inverno.
A perspectiva de Romney ser
vice, acredita Ed Hula, analista
norte-americano da corrida pelos Jogos Olímpicos de 2016,
ajudaria a mitigar a imagem de
opositor à Olimpíada que é associada a McCain por alguns
integrantes do COI (He Zhenliang, delegado sênior da China no comitê, por exemplo, já
afirmou que o presidenciável
republicano "não conhece nada
de Olimpíada").
"Ambos, o comitê de candidatura e o Usoc [Comitê Olímpico dos EUA], têm boas relações com os candidatos [à Presidência], e os dois expressaram apoio ao pleito dos Estados
Unidos pelos Jogos de 2016",
declarou ao jornal "Chicago
Tribune" o ex-jogador de vôlei
Bob Ctvrtlik, vice-presidente
de relações internacionais do
Usoc e membro do COI.
Sua declaração aponta que os
membros do Movimento Olímpico dos EUA irão acompanhar
à distância a eleição presidencial e não tomarão partido em
prol de uma das chapas que disputarão a Casa Branca no pleito
de 4 de novembro.
Com agências internacionais
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