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MEMÓRIA
Ícone da camisa faria 70 anos na semana passada
DA REPORTAGEM LOCAL
A explosão de Robinho no
Brasileiro e a ressurreição de
sua camisa acontecem em
um ano cheio de efemérides
na trajetória do mais emblemático número 7 do futebol.
Manoel dos Santos completaria 70 anos na última
terça-feira. Estreou no futebol há 50, já Mané Garrincha. Morreu há 20. Doente,
decadente. Mas idolatrado.
"Se estivesse vivo, ele com
certeza gostaria de ver o Robinho jogando. Ele é um desses jogadores fora de série
que surgem de vez em quando. O Garrincha sempre viu
futebol como um divertimento. Quem já viu as imagens do Garrincha pulando
em cima da bola sabe do que
estou falando", declarou à
Folha Djalma Santos, 74, bicampeão mundial, lateral da
seleção nas Copas de 54, 58,
62 e 66 e companheiro do
ponta nas três últimas.
Nascido em Pau Grande,
no interior do Rio, Garrincha estreou no Botafogo em
53 e é o maior ídolo da história do clube carioca, pelo
qual atuou por 12 anos.
Só deixou o Botafogo em
66, quando foi para o Corinthians, longe da forma que o
consagrara nos Mundiais de
58 e 62 como o maior driblador que já surgiu no futebol.
Sem dinheiro, enfrentando problemas de alcoolismo,
Garrincha ainda jogou por
Portuguesa-RJ, Atlético Junior e Milionários, da Colômbia, Flamengo e Olaria.
Morreu às 6h do dia 20 de
janeiro de 83, aos 49 anos,
em consequência de cirrose
hepática, no Rio de Janeiro.
Depois de Garrincha, poucos jogadores "honraram" a
camisa 7 do Botafogo. O
principal destaque foi Jairzinho, que atuou pelo clube
por 14 anos e que, com o número às costas, marcou sete
gols nos seis jogos do Brasil
na campanha do tri, em 70.
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