São Paulo, domingo, 04 de julho de 2004

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Clima e idioma ajudam técnicos fora do Brasil

DO ENVIADO A LISBOA

Os técnicos brasileiros que mais conseguiram sucesso no exterior vingaram em países de clima parecido com o do Brasil ou com uma língua próxima do português. Ou com ambos os fatores favoráveis.
Antes de Luiz Felipe Scolari, Oto Glória e Carlos Alberto Silva ganharam bom espaço em Portugal. O primeiro levou a seleção lusitana ao terceiro posto da Copa da Inglaterra, em 1966. Seu time jogou em um país frio, mas desfrutava da quente geração de Eusébio. O segundo faturou títulos nacionais no comando do Porto.
Didi, um dos líderes do time bicampeão mundial em 1958 e 62, guiou o Peru às quartas-de-final da Copa de 70. Depois, Tim teria a chance de dirigir o Peru no Mundial de 82, mas já sem o mesmo brilho. Paulo César Carpegiani deu trabalho à anfitriã França na Copa de 98 com o Paraguai -caiu na ""morte súbita" nas oitavas.
Muitos treinadores, como Carlos Alberto Parreira e Evaristo de Macedo, estiveram à frente de seleções árabes em nobres torneios. Vários países africanos e asiáticos de pouca tradição no futebol e muito calor, como Angola e Tailândia, têm aberto as portas para técnicos do país. (RBU)


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