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SAIBA MAIS
Clima e idioma ajudam técnicos fora do Brasil
DO ENVIADO A LISBOA
Os técnicos brasileiros que
mais conseguiram sucesso no
exterior vingaram em países de
clima parecido com o do Brasil
ou com uma língua próxima
do português. Ou com ambos
os fatores favoráveis.
Antes de Luiz Felipe Scolari,
Oto Glória e Carlos Alberto Silva ganharam bom espaço em
Portugal. O primeiro levou a
seleção lusitana ao terceiro
posto da Copa da Inglaterra,
em 1966. Seu time jogou em um
país frio, mas desfrutava da
quente geração de Eusébio. O
segundo faturou títulos nacionais no comando do Porto.
Didi, um dos líderes do time
bicampeão mundial em 1958 e
62, guiou o Peru às quartas-de-final da Copa de 70. Depois,
Tim teria a chance de dirigir o
Peru no Mundial de 82, mas já
sem o mesmo brilho. Paulo César Carpegiani deu trabalho à
anfitriã França na Copa de 98
com o Paraguai -caiu na
""morte súbita" nas oitavas.
Muitos treinadores, como
Carlos Alberto Parreira e Evaristo de Macedo, estiveram à
frente de seleções árabes em
nobres torneios. Vários países
africanos e asiáticos de pouca
tradição no futebol e muito calor, como Angola e Tailândia,
têm aberto as portas para técnicos do país.
(RBU)
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