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TÊNIS
Com 3 atletas em Xangai, país iguala marca americana
Espanha desafia hegemonia dos EUA e prepara ofensiva no Masters
FERNANDO ITOKAZU
DA REPORTAGEM LOCAL
Com Juan Carlos Ferrero, Carlos Moyá e Albert Costa no Masters de Xangai, que começa na terça-feira, a Espanha já igualou
uma marca dos EUA na competição que reúne os oito melhores do
ano e agora tenta se aproximar
dos americanos em outro quesito.
Somente os EUA conseguiram
classificar e ter três jogadores na
competição desde 1990. De 1970 a
1989, a forma de disputa, em algumas edições, teve até 16 atletas.
A Espanha teve três tenistas
(Alex Corretja, Moyá e Costa) em
1998, mas Costa era reserva.
Em 32 edições do campeonato,
somente os EUA registraram
mais de dois campeões distintos:
Stan Smith (1970), Jimmy Connors (77), John McEnroe (78, 83 e
84), Andre Agassi (90) e Pete
Sampras (91, 94, 96, 97 e 99).
O americano naturalizado Ivan
Lendl foi campeão cinco vezes
(81, 82, 85, 86 e 87), mas ainda defendia a Tchecoslováquia.
A Espanha já foi campeã com
Manuel Orantes (76) e Alex Corretja (98). Suécia e Alemanha têm
dois vencedores cada um.
Ferrero ganhou vaga para Xangai como o quarto na Corrida dos
Campeões, Moyá, como quinto, e
Costa, campeão de Roland Garros, se classificou por ter sido o
vencedor de Grand Slam que não
ficou entre os oito melhores mais
bem colocado na Corrida (11º).
O piso do Masters, quadra dura,
não favorece os espanhóis, especialistas no saibro, mas, em 1998,
também em quadra dura, a final
foi entre Corretja e Moyá.
Lleyton Hewitt (AUS), Andre
Agassi (EUA), Marat Safin (RUS),
Roger Federer (SUI) e Jiri Novak
(TCH) completam o Masters.
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