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Sotaque chega até aos cartolas
DA REPORTAGEM LOCAL
Não é só na função de treinador
que os estrangeiros conseguem
espaço no esporte brasileiro.
Como dirigentes, quatro já alcançaram o cargo de presidente
em confederações olímpicas.
O mais antigo na função é Yong
Min Kim, que comanda o taekwondo há mais de 20 anos. Foi na
Coréia, país onde o cartola nasceu, que a modalidade ganhou o
formato no qual é disputada hoje.
Há também um representante
do país que vai abrigar a Olimpíada. Gerasime Bozikis deixou a
Grécia, veio para o Brasil com 16
anos e hoje preside a Confederação Brasileira de Basquete.
Os outros dois dirigentes ainda
não conseguiram carimbar o passaporte de atletas para os Jogos.
Luis Manoel da Fonseca Barreto
migrou para o país em busca de
emprego no ano de 1975. Na terra
natal, Portugal, era campeão nacional de badminton, esporte no
qual dá as cartas no Brasil.
O último representante dos estrangeiros vem da Colômbia. David Montero Gomez formou-se
em arquitetura no Rio e instalou-se em Viçosa (Minas Gerais) para
chefiar a construção de edifícios
de uma universidade federal.
Aproveitou a oportunidade e
conseguiu erguer as bases da
Confederação Brasileira de Levantamento de Peso.
(GR)
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