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Marcas pessoais estimulam Maurício e Nalbert
DA REPORTAGEM LOCAL
Titular da seleção nos últimos
13 anos e recordista em partidas
com a camisa verde-amarela, o levantador Maurício, 34, terá hoje
sua quarta e última chance de
conquistar um título mundial.
Ele é, ao lado de seu antecessor
William, o único jogador brasileiro a participar de quatro edições
de Mundiais. E também pode se
tornar, ao lado do atacante Giovane, o único a conseguir os títulos
das três mais importantes competições do vôlei masculino -Jogos
Olímpicos, Campeonato Mundial
e Liga Mundial.
"Se conseguirmos esse título, ele
irá coroar minha carreira, que já
considero vitoriosa. Fui bastante
insistente e só no meu quarto
Mundial estou tendo a chance de
tentar a vitória", disse o levantador, que pretende deixar a seleção
após a Olimpíada de Atenas-2004.
"Mas vou continuar nas quadras até quando conseguir continuar jogando", completou.
Considerado titular intocável da
seleção, Maurício viu, do banco
de suplentes, seu reserva, Ricardinho, brilhar na classificação para
a final, na quinta-feira. Mesmo assim, deve ser escalado pelo técnico Bernardinho para começar a
partida contra a Rússia.
Outro integrante da seleção brasileira que pode hoje conseguir
um feito inédito é o capitão Nalbert, 28. O ponta terá a chance de
se tornar o único jogador de vôlei
do mundo a conquistar os títulos
mundiais em todas as categorias.
Em 1991, então com 17 anos,
Nalbert foi campeão mundial infanto-juvenil em Portugal. Dois
anos mais tarde, o atacante conquistou a medalha de ouro no
Mundial da categoria juvenil, no
palco da partida de hoje.
"O recorde será uma conquista
pessoal, mas o que é importante é
a medalha. Farei de tudo para ganhar essa final. Se precisar, bato a
cabeça na parede", disse o jogador, que ainda guarda marcas da
derrota para a Rússia na decisão
da Liga Mundial deste ano.
"A diferença entre o primeiro
lugar e o segundo é muito grande,
principalmente no Brasil. Não
existe reconhecimento para um
vice", disse o atacante.
(ML)
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