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Atletas fazem "treino" de convivência
DA REPORTAGEM LOCAL
O entrosamento que as jogadoras da seleção brasileira
têm mostrado dentro de
quadra também vem sendo
buscado fora dela.
Para tentar evitar dispersão com as "tentações" das
constantes viagens e, principalmente, da Vila Olímpica
de Pequim, o treinador Zé
Roberto pediu que suas atletas tornassem a convivência
ainda mais intensa.
Além de viajarem, treinarem e dormirem juntas, o
treinador sugeriu que as comandadas fizessem também
todas as refeições em grupo.
Os "treinos" começaram ainda no CT de Saquarema, durante a preparação da equipe
para o Grand Prix.
O objetivo de Zé Roberto é
buscar maior cumplicidade
entre suas comandadas.
"Existe um intervalo de gerações nesse grupo, que tem
sido superado. A gente procura se entender, e isso tem
feito o grupo render muito
mais", afirmou a levantadora
Fofão, jogadora mais velha
da seleção, com 38 anos.
O time brasileiro também
ganhou um reforço psicológico nesta temporada.
Zé Roberto já costumava
contar com ajuda de uma
psicológica esporadicamente. Agora, Sâmia Hallage participa do dia-a-dia da equipe,
na concentração e nas viagens, como no Grand Prix.
Ainda não é certa sua ida à
Olimpíada de Pequim.
"O ambiente na equipe está mais tranqüilo, as jogadoras estão mais maduras.
Existem ainda mais cobranças, e as coisas estão fluindo
bem. Passamos por muitas
coisas boas e também por
momentos difíceis, e isso tudo ajuda a trilhar nosso caminho. Todas aprenderam
muito", avaliou Zé Roberto.
Para manter a harmonia
no grupo, a comissão técnica
decidiu até controlar a
menstruação das jogadoras.
Com o uso de anticoncepcionais, nenhuma das atletas
irá menstruar durante os Jogos Olímpicos. O nervosismo
da TPM ao menos estará distante da equipe brasileira.
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