São Paulo, sábado, 16 de agosto de 2008

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VÔLEI

Mulheres, enfim, têm adversário competitivo

DA ENVIADA A PEQUIM

A seleção feminina de vôlei, enfim, terá um adversário à altura na Olimpíada de Pequim. Na madrugada de domingo, às 3h30, as jogadoras brasileiras enfrentam a Itália pelo primeiro lugar no Grupo B.
Do outro lado da quadra, o Brasil espera encontrar a resistência que faltou em suas primeiras partidas. Até agora, a seleção não perdeu sets e venceu com extrema facilidade.
Ontem, a vítima foi o Cazaquistão, e os 25 a 6 do segundo set dão a dimensão do domínio nacional. As brasileiras só vacilaram na terceira etapa, quando o técnico Zé Roberto colocou as reservas em quadra.
Apesar da maior dificuldade, a equipe venceu por 3 sets a 0 (25/13, 25/6 e 27/25).
O jogo serviu para o técnico Zé Roberto dar ritmo às atletas e testar estratégias. "Já treinamos na quinta em razão da Itália, principalmente a defesa contra as bolas china na saída de rede, que as italianas fazem muito", disse ele, referindo-se à jogada em que atacante dá a volta na levantadora para atacar a bola em suas costas.
Na vitória sobre a Sérvia, por 3 a 0, as atletas haviam dito que os jogos contra equipes mais frágeis seriam um teste de paciência e também um treino.
"Foi importante para dar ritmo de jogo às meninas. Mas com as mudanças, o Cazaquistão acreditou na partida e endureceu", disse a capitã Fofão.
"Temos cinco jogadoras fortes no ataque. Temos que aproveitar isso", analisou.
Ontem, as brasileiras aproveitaram a fragilidade do adversário para experimentar.
"Assim como contra a Argélia a gente fez preparação para a Rússia, contra o Cazaquistão treinamos o saque, um fundamento que vem funcionando bem. E procuramos testar variações", afirmou Fofão.
O time nacional anotou seis pontos diretos no fundamento, contra apenas um do rival.
A maior pontuadora foi Paula Pequeno, com 13 acertos.
Para a ponta Mari, as vitórias têm sido importantes. "[Contra rivais fracos] É quando a gente diz ao que veio. Tem que ter postura, concentração e manter o foco.
(MARIANA LAJOLO)



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