|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
VÔLEI
Mulheres, enfim, têm adversário competitivo
DA ENVIADA A PEQUIM
A seleção feminina de vôlei,
enfim, terá um adversário à altura na Olimpíada de Pequim.
Na madrugada de domingo, às
3h30, as jogadoras brasileiras
enfrentam a Itália pelo primeiro lugar no Grupo B.
Do outro lado da quadra, o
Brasil espera encontrar a resistência que faltou em suas primeiras partidas. Até agora, a seleção não perdeu sets e venceu
com extrema facilidade.
Ontem, a vítima foi o Cazaquistão, e os 25 a 6 do segundo
set dão a dimensão do domínio
nacional. As brasileiras só vacilaram na terceira etapa, quando o técnico Zé Roberto colocou as reservas em quadra.
Apesar da maior dificuldade,
a equipe venceu por 3 sets a 0
(25/13, 25/6 e 27/25).
O jogo serviu para o técnico
Zé Roberto dar ritmo às atletas
e testar estratégias. "Já treinamos na quinta em razão da Itália, principalmente a defesa
contra as bolas china na saída
de rede, que as italianas fazem
muito", disse ele, referindo-se à
jogada em que atacante dá a
volta na levantadora para atacar a bola em suas costas.
Na vitória sobre a Sérvia, por
3 a 0, as atletas haviam dito que
os jogos contra equipes mais
frágeis seriam um teste de paciência e também um treino.
"Foi importante para dar ritmo de jogo às meninas. Mas
com as mudanças, o Cazaquistão acreditou na partida e endureceu", disse a capitã Fofão.
"Temos cinco jogadoras fortes no ataque. Temos que aproveitar isso", analisou.
Ontem, as brasileiras aproveitaram a fragilidade do adversário para experimentar.
"Assim como contra a Argélia
a gente fez preparação para a
Rússia, contra o Cazaquistão
treinamos o saque, um fundamento que vem funcionando
bem. E procuramos testar variações", afirmou Fofão.
O time nacional anotou seis
pontos diretos no fundamento,
contra apenas um do rival.
A maior pontuadora foi Paula
Pequeno, com 13 acertos.
Para a ponta Mari, as vitórias
têm sido importantes. "[Contra
rivais fracos] É quando a gente
diz ao que veio. Tem que ter
postura, concentração e manter o foco.
(MARIANA LAJOLO)
Texto Anterior: Vôlei de praia: Ana Paula e Larissa têm o maior teste de seus 7 dias Próximo Texto: Vôlei: Homens jogam para recuperar o ânimo Índice
|