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SAIBA MAIS
Proposta inibe marmelada, mas não a confusão
DO PAINEL FC
A proposta da Conmebol para convencer Joseph Blatter
(Fifa), Michel Platini (Comitê
Técnico) e Franz Beckenbauer
(Comitê Organizador) resolve
alguns dos problemas do inchaço da Copa, mas não todos.
Para os contrários ao aumento, um torneio com 36 equipes
não pode conceber uma fórmula desportivamente justa.
Os três opositores alegam
que poderia haver manipulação de resultado. Com a repescagem, isso dificilmente ocorreria, já que quatro dos segundo colocados não estariam garantidos nas oitavas.
Outra crítica era a de que
uma seleção poderia ficar uma
semana concentrada sem saber
se voltaria a jogar -caso se
classificassem automaticamente os sete melhores vices, proposta inicial da Conmebol.
Mas outros problemas seguem. Os times que fecham a
primeira fase levam vantagem,
pois atuam sabendo do resultado de que precisam para ficar
entre os melhores segundos.
As seleções que fazem a repescagem jogam uma partida a
mais que os outros 14 pré-classificados e sofrem com deslocamento conhecido só na última hora. Persiste ainda o problema logístico causado pela
demora na definição de locais e
duelos na repescagem.
Outro empecilho é a necessidade de aumento na duração
do torneio, que teria no total oito jogos a mais que a Copa com
32 times (64 contra 72).
O sorteio dos grupos também ganha importância. Cair
em uma "chave da morte" pode significar ao vice a ida à repescagem, dado que este segundo colocado tenderá a fazer
menos pontos que os rivais que
disputarem chaves fáceis.
(FM)
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