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Deserções não alteram planos da Cubadeportes
DA REPORTAGEM LOCAL
Eles eram integrantes de
uma seleção fortíssima,
apontada como favorita ao
título mundial. Viajaram para disputar um torneio na
Bélgica e um dia resolveram
deixar a concentração. Não
voltaram nunca mais.
Ihosvany Hernandez, Angel Dennis, Ramon Gato e
Leonel Marshall, Yasser Romero e Jorge Hernandez, jogadores de vôlei cubanos
que protagonizaram a cena
em 2001, pediram asilo na
Itália. Diziam não ter divergências políticas com Fidel,
mas queriam atuar na Liga
Italiana, considerada a mais
forte do planeta.
O fato causou polêmica,
mas não chegou a ser novidade para Cuba. Desde a década de 60, por divergências
políticas ou não, dezenas de
esportistas da ilha abandonaram suas delegações em
viagens internacionais.
Só no último Pan-Americano, em Winnipeg-1999, oito cubanos desistiram de defender a pátria. Apesar dos
inúmeros casos notificados,
Sergio Rios Cruz diz que o
problema não altera os planos da empresa.
"Os casos são poucos e isolados, não interrompemos
nosso trabalho por causa
disso. São coisas muito pequenas perto da grandeza do
esporte cubano", disse.
Dentre os atletas que desertaram, poucos conseguiram sucesso fora de Cuba.
Um dos mais bem-sucedidos é o pugilista Joel Casamayor, que desertou antes
da Olimpíada de 1996.
"Abandonei meu país porque queria dar uma condição melhor de vida para minha família. Com dinheiro,
tudo é possível", disse à Folha, dos EUA, o ex-campeão
da AMB.
(GR)
Colaboraram Eduardo Ohata e Mariana Lajolo,
da Reportagem Local
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