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MEMÓRIA
Em 11 anos, jogo tirou ministro de cargo e criou CPI
DA REPORTAGEM LOCAL
Eles completam 11 anos
em 2004 com uma série de
escândalos no currículo.
Os bingos já foram alvos
de uma CPI e até responsáveis pela queda de um ministro no governo FHC.
Legalizados em 1993 graças à Lei Zico, essas casas de
apostas foram criadas para
apoiar as modalidades amadoras -7% do faturamento
deveria ser dado às federações de esportes olímpicos.
Mas logo a causa nobre virou caso de polícia. Tanto
que em 1995 foi instalada na
Câmara uma CPI para investigar irregularidades no funcionamento dos bingos. A
investigação dos deputados
gerou outro escândalo, já
que Marquinho Chedid, um
de seus integrantes, foi acusado de receber R$ 300 mil
para aliviar a situação de algumas casas de bingo.
No segundo mandato de
FHC, novo escândalo. Em
2000, fragilizado por denúncias de irregularidade na fiscalização dos bingos, Rafael
Greca, que dirigia então o
Ministério de Esporte e Turismo, foi fritado até o ponto
de precisar deixar o cargo.
Um caos jurídico sobre a
matéria surgiu com a Lei Pelé. O projeto previa o banimento dos bingos no país,
porém, na hora da regulamentação no Congresso,
eles voltaram, só que sem
uma legislação específica.
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