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Superstição conserva cavalo como segundo tripulante
DO ENVIADO A ATENAS
Ele está mais rico, mais premiado e com mais responsabilidade
do que em Atlanta. Mas em um
quesito Robert Scheidt não mudou em relação à sua primeira
Olimpíada: a superstição.
O brasileiro de 31 anos ainda
carrega um objeto como incondicional tripulante de seu barco.
A relíquia foi encontrado em
suas primeiras aventuras na vela.
Em 1983, o atleta caminhava com
o pai, Fritz, em torno da Lagoa da
Conceição, em Florianópolis, antes de uma regata. O pai apanhou
uma peça de xadrez preta no
chão. Era um cavalo. No tabuleiro, ele tem, entre outras faculdades, a de saltar sobre outras pedras. "Leve isso às regatas. Vai lhe
trazer sorte", aconselhou o pai.
Scheidt o utilizou no torneio. E
em todos os outros desde então.
O ouro de Atlanta criou um novo amuleto. Ele usava uma corrente de ouro, que arrebentou no
meio da disputa. Scheidt temeu
um infortúnio, só que Cláudio
Biekarck, seu técnico, improvisou
um conserto com fio dental.
Alguns anos depois, o acessório
foi perdido em uma piscina. Os
pais compraram uma nova e
mandaram benzer.
(GR)
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