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Ataque, enfim completo, faz a diferença
DOS ENVIADOS A PEQUIM
A seleção feminina contou
com seu arsenal de ataque
completo na conquista do ouro
nos Jogos de Pequim.
Pela primeira vez, Paula Pequeno, Mari, Sheilla e Jaqueline puderam atuar juntas em
um torneio desse porte. E as
três primeiras, titulares, deixam a Olimpíada como pilares.
Mari talvez tenha sido o mais
emblemático destaque do Brasil na Olimpíada. Após ser pichada como vilã na semifinal de
Atenas-2004 e ficar por um
tempo fora da seleção por decisão do técnico, ela voltou, firmou-se, foi essencial. "Foi coisa
de Deus", resumiu, a respeito
de o ouro ter vindo bem no dia
de seu 25º aniversário.
"A Mari não esteve na seleção no ano passado. Sinto hoje
que ela está mais madura e entregue de corpo e alma. Era isso
o que eu queria dela. Mesmo
que nós tenhamos sofrido com
ela fora, foi por uma boa causa",
disse o técnico Zé Roberto.
Paula Pequeno não foi aos
Jogos de Atenas por causa de
uma contusão no joelho, mesmo problema que também impediu Jaqueline de competir na
Grécia e no Mundial-2006.
Em Pequim, Paula não foi
importante só no ataque, fundamento em que ficou na quarta colocação nas estatísticas. A
jogadora se destacou no bloqueio -três pontos na decisão e
21 na Olimpíada, mesmo total
de Fabiana, expert na função.
Sheilla também não esteve
em Atenas. À época não foi escolhida por Zé Roberto para
disputar a competição, apesar
de ter sido um dos principais
nomes do Mundial-2002.
Nesta Olimpíada, Sheilla,
bem entrosada com Fofão, acabou como a maior pontuadora
da final (19 pontos) e da seleção
(109 em oito partidas).
(EA E ML)
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