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MEMÓRIA
Técnicos dão tom mais amargo a rixa de clubes
DA REPORTAGEM LOCAL
A rivalidade entre santistas e são-paulinos tomou
proporções maiores a partir
de 2002, quando o meia Diego comemorou, sobre o símbolo do clube do Morumbi,
gol no rival pelo Brasileiro.
Desde então, o clássico jamais foi "morno" e o relacionamento entre os clubes ficou distante da paz. A chegada de Leão ao São Paulo e de
Luxemburgo à Vila Belmiro,
neste ano, deu um tom ainda
mais amargo ao conflito.
Os dois não se falam desde
que Luxemburgo assumiu o
Santos. Leão, que foi demitido após derrota na Libertadores, acredita que o seu sucessor no time do litoral negociou sua ida para o clube
antes mesmo de ele sair.
Luxemburgo nega. "O
Marcelo Teixeira [presidente
do Santos] me ligou. Eu estava em Foz do Iguaçu com a
minha família e só a partir
daí voltei para negociar."
Dentro de campo, Luxemburgo também tem tirado o
sono do colega de prancheta.
Ele tem levado a melhor
sobre o adversário desde
1998. Naquele ano, no comando do Corinthians, eliminou o Santos de Leão nas
semifinais do Brasileiro, que
conquistaria na seqüência.
No ano passado, Luxemburgo voltaria a triunfar sobre Leão no primeiro Nacional por pontos corridos.
À frente do Cruzeiro, bateu o Santos no primeiro e
no segundo turno e arrancou para levantar sua quarta
taça de campeão brasileiro.
Ao fim do torneio, Leão
deu declarações sugerindo
que o Cruzeiro havia sido favorecido pelas arbitragens.
Luxemburgo se irritou
com as palavras do então
técnico santista. "Eu quero
respeito. Aqui tem um grande profissional, um grande
caráter, que briga pelos objetivos profissionais dele dentro do campo", esbravejou o
então treinador cruzeirense.
Agora, na Copa Sul-Americana, de novo Luxemburgo levou a melhor sobre o
desafeto. E, para revolta do
rival, com um time misto.
Para piorar o quadro de
Leão, seu São Paulo não consegue vencer o Santos desde
fevereiro do ano passado,
pelo Paulista. De lá para cá,
foram quatro vitórias santistas e um empate.
(EAR E MDA)
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