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Na despedida, técnico dá novo status ao time
DO ENVIADO A LIMA
Antes da Copa América, o
próprio Carlos Alberto Parreira fazia questão de diferenciar publicamente o time
principal da equipe B convocada para o Peru.
Tinha como objetivo tirar
a pressão dos novos pupilos
e minimizar um eventual
fracasso no torneio.
Mas, após a boa campanha, o técnico mudou o discurso. Refutou o rótulo de
"time B" para os finalistas
sul-americanos.
"Nós nunca valorizamos
esse aspecto. Quem disputa
a Copa América é a seleção
brasileira, não a seleção B,
não a seleção reserva. Esse
termo nunca foi usado internamente", disse Parreira.
Após o jogo contra o Chile,
o técnico disse que nenhum
outro país tem duas seleções.
"Isso não existe." O otimismo o fez mudar de idéia. "O
Brasil tem duas seleções
principais. Nosso futebol está muito bem representado
pela jovem seleção brasileira. Só o Brasil seria capaz de
um feito desse, de montar
um time em meio à competição e chegar a uma final derrotando times prontos como
México e Uruguai."
Sobre o futuro dessa seleção, que se formou há três
semanas e deve fazer hoje
sua despedida, Parreira foi
lacônico: "Não tenho obrigação de convocar os 22 para
a seleção. Mas todos os que
estiveram aqui estão mais
perto de uma nova chance".
Zagallo, que ora chamava
o time de B ora de principal,
joga a carga de favoritismo
para os adversários. "Nós estamos com uma equipe jovem, que se formou agora.
Eles têm a obrigação de ganhar. Nós não."
(FM)
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