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BASQUETE
Apontado para ser selecionado no 1º round do draft, ala-pivô abre espaço para brasileiros na liga norte-americana
Nenê encerra jejum e faz história na NBA
DA REDAÇÃO
Quando o nome de Maybyner
Rodney Hilário, 19, for anunciado
hoje no teatro do Madison Square
Garden, em Nova York, durante a
edição 2002 do draft da NBA, o
Brasil encerrará um jejum de 11
anos sem jogadores no principal
centro do basquete profissional.
Com 2,11 m e 118 kg, o ala-pivô
conhecido como Nenê, que deixou o Vasco em março, deve ser
selecionado no primeiro dos dois
"rounds" da seleção promovida
para renovar os 29 times da NBA.
Nos três meses que passou nos
EUA, Nenê visitou diversas equipes e abandonou seu lugar entre
os desconhecidos para ocupar um
posto privilegiado entre os selecionáveis -foi escolhido, inclusive, para compor a mesa principal
durante a cerimônia de hoje.
Nunca um jogador brasileiro recebeu tanta atenção na NBA.
As projeções mais recentes de
especialistas indicam que Nenê
será selecionado entre o 9º time
(Phoenix) e o 13º (Milwaukee) na
ordem de escolha do draft.
O último atleta do Brasil a jogar
na NBA foi o ala-pivô Pipoka, 38,
que na edição de 1991/1992 registrou dois pontos e duas assistências para o Dallas. Antes dele, o
pioneiro pivô Rolando Ferreira
havia disputado 12 jogos pelo
Portland no torneio de 1988/1989.
"Ele é um excelente atleta", afirmou Donnie Walsh, presidente
do Indiana, sobre Nenê.
O nome mais cotado para figurar como primeira escolha é o do
chinês Yao Ming, ratificando a
"invasão" de estrangeiros -em
2001, 11 atletas não-americanos
foram selecionados no draft.
Além de Nenê, Jefferson e Guilherme estão na lista dos pleiteantes a uma vaga na NBA.
Com agências internacionais
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