|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
SAIBA MAIS
Para ministro, foi trabalho; para ex-atleta, passeio
DA REPORTAGEM LOCAL
Para a ex-jogadora Paula,
que ocupava a secretaria de Alto Rendimento do Ministério
do Esporte na época do Pan, a
viagem a Santo Domingo poderia ser considerada de lazer.
"Não havia o que fazer lá. Eu
queria trabalhar, não ficar assistindo aos jogos como turista", afirmou na quinta, quando
deu entrevista para explicar seu
pedido de exoneração.
Segundo a campeã mundial
de basquete em 1994, na República Dominicana não havia
muito a fazer a não ser torcer
para os atletas brasileiros. "Por
isso decidi voltar mais cedo."
Em vez de ficar 15 dias no Pan,
diz que antecipou seu retorno
ao Brasil e ficou apenas oito.
Mas Agnelo Queiroz, por intermédio da assessoria de comunicação do ministério, afirma que, pelo menos com ele,
não foi bem assim.
Segundo Queiroz, em Santo
Domingo ele fez contatos com
secretários e ministros de esportes de vários países das
Américas, além de ter firmado
convênio com o governo canadense e um com o COB. Ele diz
ter aproveitado ainda para conhecer a estrutura do evento, já
que a próxima edição do Pan,
em 2007, será no Brasil. Nas cerimônias de abertura e encerramento, Queiroz também esteve presente, representando o
governo brasileiro.
Durante o Pan, o ministro
aproveitou para assistir a mais
de uma dezena de competições
das quais participavam atletas
brasileiros, bem como visitar a
Vila Pan-Americana, onde participou da cerimônia de hasteamento da bandeira do Brasil.
Já o prefeito Cesar Maia, que
chegou a Santo Domingo na
antevéspera do final dos Jogos,
fez uma apresentação à imprensa sobre como será o Pan
no Rio e participou da cerimônia de encerramento, quando
recebeu a bandeira da Odepa,
entidade que gere o esporte
olímpico das Américas.
(JCA)
Texto Anterior: COB convidou 17, mas só bancou Queiroz e Paula Próximo Texto: Cortesia do COB gera ônus extra de R$ 4 mil à União Índice
|