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Caso divide agência antidoping
GEORGE VECSEY
DO "THE NEW YORK TIMES'
As acusações feitas pelo ex-diretor de controle de drogas do Usoc,
Wade Exum, de que a entidade
encobriu casos positivos, dividiu
os próprios membros da Wada, a
Agência Mundial Antidoping.
"Prefiro ver esse material divulgado do que escondido", afirmou
Richard Pound, presidente da
Wada, que se manifestou logo
que a benevolência dos EUA em
relação aos testes de Carl Lewis e
de outros atletas veio a público.
Apesar disso, Pound, que é canadense, não subestimou o erro
de Ben Johnson, que chegou a pedir de volta a medalha de ouro dos
100 m em Seul-1988 que perdeu
por ter sido pego no antidoping.
"Nosso atleta mereceu perder
sua medalha", afirmou Pound,
que qualificou Lewis como "hipócrita" ao rir da desgraça de seu
maior rival nas pistas.
Alguns dirigentes da Wada, porém, têm opinião diversa e dizem
que Exum criou um sério problema para o futuro ao entregar os
nomes de vários atletas.
"Ele parece ter mudado de opinião por ter perdido seu cargo.
Devia ter divulgado tudo quando
fazia parte da entidade. Não me
parece ético expor os nomes em
público", disse o americano Gary
Wadler, que é membro da Wada.
O Usoc, atolado por denúncias
de corrupção e investigado pelo
Congresso dos EUA, minimizou
as acusações. "As pessoas estão
repetindo o que aconteceu há dez
ou 15 anos atrás", disse William
Martin, presidente do comitê.
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