|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MEMÓRIA
Terceiro atleta do país na liga deve quebrar recordes
DO ENVIADO A SÃO CARLOS
Em sua primeira temporada na NBA, Nenê tem tudo
para virar o dono de todos os
recordes de um brasileiro na
liga norte-americana.
Isso porque os únicos dois
atletas do país que anteriormente atuaram no campeonato tiveram atuações pífias.
Ambos têm como semelhança o fato de serem pivôs
e de terem conquistado o
ouro no Pan-Americano de
1987, em Indianápolis, ao lado de Oscar, Marcel e cia.
Por sinal, Oscar, hoje 44,
chegou a ser "draftado" pelo
New Jersey Nets em 1984,
com a 131ª escolha. Recusou,
alegando que a proposta financeira não era boa e que,
naquela época, os jogadores
que atuassem profissionalmente ficariam alijados dos
selecionados nacionais.
Assim, o pioneiro foi o curitibano Rolando Ferreira
Júnior, 2,14 m, 125 kg, hoje
aposentado, em 1988/89, pelo Portland Trail Blazers.
Então com 24 anos, ele
atuou um total de 34 minutos, divididos em 12 partidas. Em 18 arremessos de
quadra, acertou só um, além
de sete lances livres em oito
tentativas. Não fez mais do
que dois pontos em um jogo
-acabou o campeonato
com nove, mais 13 rebotes,
uma assistência, um bloqueio, seis erros e sete faltas.
Na temporada 1991/92, foi
a vez de José João Vianna, o
Pipoka, 2,04 m, 102 kg, então
com 28 anos, ter uma chance. E uma só mesmo.
Nos seus nove minutos pelo Dallas Mavericks, o brasiliense, que continua na ativa,
defendendo o Uniara, de
Araraquara, até que não foi
mal: acertou um de dois arremessos, deu duas assistências, teve um erro, cometeu
três faltas. Um total de dois
pontos, zero rebote.
Assim, Nenê terá todas as
condições de se tornar na
temporada 2002/03 o brasileiro recordista na NBA em
praticamente todos os fundamentos, excluindo aproveitamento nos lances livres
-Rolando tem a ótima
marca de 87,5%.
(LC)
Texto Anterior: Maybyner, mas pode me chamar de Nenê Próximo Texto: Nenê evoluiu no jipe e "na mão" Índice
|