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PINGUE-PONGUE
"Foi privilégio um garoto como eu estar perto do rei"
DO ENVIADO A SÃO CARLOS
Oito jogos na pré-temporada da NBA, Nenê já se deparou com Michael Jordan,
na segunda passada. "Quase consegui bloqueá-lo."
(LC)
Folha - Como foi enfrentar
Michael Jordan, o melhor jogador da história, na partida
contra o Washington?
Nenê - Foi um privilégio
um garoto como eu estar ao
lado do rei. Se não tivessem
marcado uma falta, teria
conseguido bloqueá-lo.
Folha - Você vai jogar com o
número 31 e com o nome Hilário nas costas. Isso te agrada?
Nenê - Meu número [no
Brasil] era o 13, o número da
sorte. Inverteu a situação,
estou com uma vida nova,
inverteu o número. Está
dando certo. Queria colocar
Nenê [na camisa], todos me
conhecem assim, mas aqui
não gostam de usar apelido.
Folha - Seu primeiro treinador, Nivaldo Meneghelli, diz
que você tem falado com ele
sobre uma "surpresa"...
Nenê - É isso mesmo, mas
não posso falar agora, é uma
coisa entre eu e ele. Mas será
algo em São Carlos sobre esporte, voltado a isso.
Folha - Você se sente no melhor momento de sua vida?
Nenê - Sempre quis estar
feliz, bem com a família e os
amigos, fazendo o que gosto,
ao lado dos ídolos. Isso está
acontecendo. O importante
agora é jogar bem, aparecer.
São 82 jogos, não será em todos que vou jogar bem. Os
árbitros não favorecem os
"rookies" [calouros]. Vou
fazer o melhor possível.
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