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SAIBA MAIS
Peça critica descaso da era Reagan em relação à Aids
DA REDAÇÃO
Em "Angels in America",
o grande marco de sua carreira até hoje, o dramaturgo
norte-americano Tony
Kushner, 47, se apóia nos
dois principais pilares que
caracterizam sua figura: o
ativista da causa gay e o ativista político.
Seu texto é um ataque ao
descaso da administração
Ronald Reagan (1981-89) em
relação à escalada da Aids,
em meados da década de 80.
Ao transpor sua crítica para o teatro, Kushner fez uso
de um personagem real da
era Reagan: Roy Cohn, homem ligado ao Departamento de Justiça da época.
Cohn -interpretado na
série de TV por Al Pacino,
papel que lhe deu um Globo
de Ouro- é um homossexual HIV positivo que exige
uma provisão do então raro
medicamento AZT em troca
do silêncio sobre o escândalo Irã-Contras.
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