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Começa venda para RC e Caetano em SP
MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de irritarem os consumidores com falhas na venda
de ingressos, a Ticketmaster
(que vendeu João Gilberto em
SP) e a Ticketronic (Roberto
Carlos e Caetano Veloso, no
Rio) agora trocam de artistas.
Hoje, a partir das 10h, serão
vendidas as entradas para o
shows de Roberto Carlos e Caetano em São Paulo (25 e 26/8,
no Auditório Ibirapuera), pela
Ticketmaster por meio do site e
do telefone. Também têm início as vendas para João Gilberto no Rio (24/8, no Teatro Municipal), pela Ticketronic por
meio do site e telefone (no caso
do Rio, os ingressos também
podem ser comprados na bilheteria do Municipal).
Há boas chances de que as
novas vendas continuem atribuladas -o número de ingressos será o mesmo (1.012 para os
dois dias em São Paulo, cerca de
1.400 no Rio), e a altíssima demanda também. A Folha procurou as duas empresas para
saber se elas fariam mudanças.
A Ticketmaster afirmou que
vai aumentar em dez vezes a
capacidade de seu site de receber pedidos simultaneamente,
para evitar que ele saia do ar.
Não se manifestou, no entanto, sobre o que faria para
melhorar o atendimento por
telefone, tampouco sobre as irregularidades apontadas pelo
Procon-SP, como a venda antes
da hora determinada e a impossibilidade de o comprador
escolher o assento.
O Itaú, patrocinador do
evento, afirmou que não iria se
pronunciar sobre as irregularidades. "Não temos responsabilidade pela venda de ingressos", disse o banco, por meio de
sua assessoria de imprensa.
A Ticketronic, que cuida das
vendas no Rio, prevê os mesmos problemas de anteontem.
"Vai acontecer a mesmíssima coisa. A internet vai ser lenta, vamos levar três horas para
vender tudo", disse Pedro
Azambuja, presidente da empresa, culpando a possibilidade
de escolha de assento.
"Se deixar o cliente escolher
o assento [como a Ticketronic
faz], a internet fica lenta, pelo
volume de pessoas escolhendo
simultaneamente."
Um dia antes da venda, no
entanto, o diretor de tecnologia
da Ticketronic havia dito à Folha que o sistema da empresa
conseguiria vender todos os ingressos em cinco minutos.
"Adotamos medidas para
acelerar o site, mas ele não vai
chegar na velocidade que teria
se o comprador não escolhesse
seu lugar", disse Azambuja.
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