São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 2003 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Carnaval de vanguarda
FABIO CYPRIANO DA REPORTAGEM LOCAL Com o ciclo "Cremaster" (1994 -2002), composto por cinco filmes, o norte-americano Matthew Barney, 36, tornou-se o artista plástico de sua geração mais comentado dos anos 90, posição coroada com o prêmio Europa, na Bienal de Veneza, em 1996. Realizados e exibidos fora da ordem, o ciclo completo dos Cremaster fez parte, no ano passado, da retrospectiva do artista em museus da Alemanha, EUA e França. Também foram exibidas as esculturas criadas a partir dos filmes. No próximo ano, os filmes devem entrar em circuito comercial e já foram vendidos para o Brasil, segundo o autor. "Só não sei ainda quando", disse ele, por telefone, à Folha, de Nova York, uma das cidades onde vive. Casado com a cantora islandesa Björk, Barney iniciou agora um projeto no Brasil e, por isso, passou alguns dias em Salvador, no mês passado, para iniciar os trabalhos de preparação do trio elétrico que irá montar com o músico Arto Lindsay, no Carnaval baiano, em fevereiro. "Não sei ainda se isso se tornará algo além do Carnaval. Mas irei registrar tudo em vídeo", conta o artista. O trio elétrico será montado em Salvador e, por isso, o artista irá passar todo o mês de fevereiro por lá. Será um trabalho que irá usar o candomblé como base, como contou Barney por telefone. Leia a seguir trechos da entrevista: Folha - Qual é o projeto que você
está desenvolvendo em Salvador? Folha - Qual é sua função neste
projeto? Folha - Outros músicos como Carlinhos Brown e Marisa Monte irão
participar? |
|