São Paulo, domingo, 22 de agosto de 2004 |
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"Reality show" entra no vácuo do fim da série
DA REPORTAGEM LOCAL
TELEFONEMAS - "Se você está em uma relação com uma mulher, provavelmente não está fazendo o suficiente. Vamos encarar. Você é um clichê, meu amigo. Você não dá mais flores. É isso, pior que um clichê, agora você é uma canção da Barbra Streisand. E, acredite em mim, DAR é a palavra. Se você está cortejando uma mulher, aproxime-se, você deveria fazer apenas isso. Aqui vai uma dica. Se uma mulher gosta de você, não importa quando você liga. Ela vai gostar de você de qualquer maneira. A não ser que você espere muito para ligar. E dois e-mails NÃO são iguais a um telefonema. Só para você saber." SOFRIMENTO - ""Eu aprendi bastante", as pessoas dizem quando refletem sobre um passado doloroso. O que devemos dizer? Fiquei em posição fetal por tanto tempo no chão do banheiro que, quando eu finalmente dormi, sonhei com azulejos? Você não quer ouvir isso. Você não quer aprender o que a gente aprendeu. Quando a gente sofre, a gente aprende e cresce. Eu sou enorme." DEPILAÇÃO - "Eu penso que finalmente acabou. Ela está até usando pinças e lente de aumento para pegar os últimos pêlos. Mas não: "Tá bom, agora vira de frente. Assim. Agora segure aqui. Pode separar?". Helga está pedindo que eu abra as nádegas para ela. Daí, ela começa escavando para, imagino, achar moedas perdidas. "Totalmente limpo. Tá prontinho agora." Ela canta, passa óleo morno sobre os lábios, as pernas, a bunda inchada. Sim, dei gorjeta generosa e já marquei para a próxima vez. Ela até usou pinças." Colaborou Julie Ruvolo Texto Anterior: "Em Nova York, nem a amizade é gratuita" Próximo Texto: No final, hotel de Paris resume glamour e luxo Índice |
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