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"Crianças devem ter voz ativa"
FREE-LANCE PARA A FOLHA, DO RIO
Coordenadora da Câmara Internacional da Unesco para
Crianças e uma das palestrantes
do "Seminário TVQ - Criança,
Adolescente e Mídia", que acontecerá em São Paulo, a sueca Cecilia von Feilitzen crê que as crianças deveriam ter mais voz ativa
para definir o que querem ver.
"É preciso fazer pesquisas nas
quais as crianças indiquem o que
querem em um programa. Muitas
vezes, assistem por falta de opção", disse Feilitzen, que, em 9/12,
dará a conferência "Crescer na
Idade Mídia - Que Valores Transmitimos às Futuras Gerações",
sobre a criança como consumidora de TV e da mídia.
Segundo ela, os produtores de
TV em grande parte não sabem o
que as crianças querem. "Quem
produz os programas muitas vezes não presta atenção se eles são
compreensíveis para as crianças."
Feilitzen não nega a influência
da TV na formação das crianças,
mas diz que pais e professores
têm influência muito maior.
Ela não se diz entusiasmada
com o V-chip, dispositivo criado
para bloquear cenas impróprias
para crianças e adolescentes. Por
lei, os aparelhos brasileiros devem
trazer o dispositivo obrigatoriamente a partir de junho de 2004.
"Em países com esse dispositivo,
apenas uma minoria dos pais o
utiliza. O correto é que eles conversem com os filhos a respeito da
programação", diz.
(CC)
SEMINÁRIO TVQ - CRIANÇA,
ADOLESCENTE E MÍDIA. De 9 a 11 de
dezembro. Quanto: R$ de 18 a R$ 60.
Onde: Sesc Vila Mariana (r. Pelotas, 141,
SP). Informações pelo tel. 0/xx/11/5080-3000 ou pelos sites www.sescsp.com.br e www.midiativa.tv.
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