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PLANO DIRETOR EM DEBATE
Loteamentos clandestinos e saneamento básico são alguns dos problemas do distrito
Mandaqui contorna as suas limitações
DA REPORTAGEM LOCAL
As carências do Mandaqui são
muitas e variadas. Sua realidade é
bem diferente da dos dois distritos que formam com ele a trinca
sob comando da Subprefeitura
Santana-Tucuruvi.
"O Mandaqui é o mais pobre
sob a jurisdição da subprefeitura", confirma Marco Antonio
D'André Corrêa, 36, do Conselho
Comunitário Santana-Tucuruvi e
um dos responsáveis pela coordenação do plano no distrito.
"Precisamos sempre usufruir
das facilidades em Santana ou
no Tucuruvi porque, por aqui, falta até saneamento básico nos
bairros mais distantes, como no
Jardim Flamingo", exemplifica.
Aliás, as costas do parque Alberto Loefgren (Horto Florestal),
junto a Mairiporã, são o ponto nevrálgico do distrito, já que é ali
que aparecem loteamentos irregulares de classes alta e baixa.
Hélvio Moisés, subprefeito da
região, preocupa-se também com
a bacia hidrográfica do Guaraú.
Ele sugere dar tratamento de parque ecológico ao lugar.
Para Moisés, há também necessidade de obras viárias na ligação
das avenidas Engenheiro Caetano
Álvares e Nova Cantareira.
Supermercados
Estão nos planos, ainda, obras
na estrada de Santa Inês, que "é
perigosa, não tem acostamento e
precisa urgente de melhorias".
Outro local que requer intervenção está nas proximidades do
supermercado Bergamini, na rua
Francisco Ranieri. "Os depósitos
dos dois supermercados da região, o Andorinha e o Bergamini,
estão em uma distância de um
quilômetro e meio e ocupam ruas
estreitas, onde passam hoje carretas imensas que deixam as vias intransitáveis", diz Corrêa.
"Também há um gargalo na esquina das avenidas Santa Inês e
Parada Pinto que queremos alargar", diz José de Menezes Cabral,
64, presidente do conselho deliberativo da Sarsi (sociedade da região de Santa Inês). Ele quer reativar ainda o projeto de um túnel
do terminal Santana à praça Mateus Leme.
(NATHALIA BARBOZA)
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