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Índice altera
ritmo de alta
das prestações
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Comparando diferentes
contratos de financiamento
imobiliário, nota-se um verdadeiro "mix" de índices financeiros que são aplicados
para corrigir as prestações.
Para evitar surpresas
ruins, como prestações que
sobem em ritmo inesperado,
é bom ficar de olho no comportamento histórico de cada uma das principais taxas
utilizadas pelo mercado.
O IGP-M (Índice Geral de
Preços do Mercado, medido
pela Fundação Getulio Vargas) é elaborado para contratos do mercado financeiro. Segue a inflação para o
comprador, por isso é fortemente influenciado pela política econômica de combate
à inflação do governo federal. Em 2003 o índice esteve
em bom nível, a 8,7%. Em
2002, contudo, atingiu a elevada casa dos 25,3%.
O INCC (Índice Nacional
do Custo da Construção) e o
CUB (Custo Unitário Básico) refletem o ritmo de alta
dos preços de materiais de
construção e de mão-de-obra no setor. São os que
mais aparecem nos financiamentos diretamente com as
incorporadoras, que têm
gastos proporcionais a esses
indicadores. Em 2002 o
INCC esteve em 12,9%. Em
2003, atingiu 14,4%. O CUB
também subiu um pouco
nos últimos dois anos. Passou de 12,1% em 2002 para
13,8% em 2003.
Vale lembrar que a maioria das incorporadoras que
financiam imóveis na planta
aplicam INCC ou CUB no
pré-chaves e IGP-M mais
juros no pós-chaves.
Já o IPC-FIPE (Índice de
Preços ao Consumidor, da
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP)
reflete o custo de vida das famílias em São Paulo.
É o mais usado para corrigir salários. Em outras palavras, quando é muito menor
do que os índices usados na
correção das prestações de
financiamento, podem-se
prever problemas (renda
crescendo mais lentamente
do que despesas). Em 2002,
o IPC esteve em 9,9%. Em
2003, caiu para 8,2%.
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