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Na Síria, vizinhos debatem crise iraquiana, sem presença do país
DA REDAÇÃO
Antes mesmo de ter início ontem, uma reunião em Damasco
(Síria) entre países vizinhos do
Iraque já era motivo de polêmica
sobre a participação de um representante do Conselho de Governo
Iraquiano, apoiado pelos EUA.
Após o primeiro dia de discussões, os chanceleres da Síria, do
Irã, da Turquia, da Arábia Saudita, do Kuait e da Jordânia, além do
Egito -que não faz fronteira com
o Iraque, mas é o maior e mais influente país árabe- emitiram um
comunicado em que dizem ter
debatido meios de ajudar o Iraque a superar suas dificuldades e
avaliado os efeitos da guerra na
região. O encontro segue hoje.
Inicialmente, o Iraque não participaria do encontro, mas, após
uma reclamação por parte do
conselho iraquiano, o convite foi
feito na sexta-feira. Ontem, o
chanceler iraquiano, Hoshyar Zebari, anunciou que não viajaria a
Damasco devido à "ausência de
um convite franco e claro".
Para Zebari, toda reunião sobre
o Iraque deveria incluir representantes do país, mas aceitar o convite de última hora "não condiria
com a dignidade iraquiana".
O conselho iraquiano pretendia
exigir que os vizinhos tomassem
"medidas decisivas" para interromper a infiltração de combatentes de outros países da região
através das fronteiras, de acordo
com nota divulgada pelo órgão.
Os EUA acusam a Síria de não
impedir a entrada de extremistas
que atacam suas forças em território iraquiano. A Síria nega.
O Guerra do Iraque dividiu os
países da região. A Síria e o Irã se
opuseram à ação militar, enquanto que o Kuait serviu de ponto de
partida para a invasão anglo-americana. Os outros países
-Arábia Saudita, Jordânia, Turquia e Egito- são aliados dos
EUA, mas evitaram se envolver.
Com agências internacionais
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