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Governo interino aprova anistia para crimes de menor gravidade
DA REDAÇÃO
O primeiro-ministro interino
do Iraque, Iyad Allawi, assinou
ontem a lei que anistia iraquianos
que cometeram crimes considerados de menor gravidade -pessoas detidas com armas e explosivos leves ou que forneceram ajuda a grupos terroristas, por exemplo. Condenados por assassinato,
no entanto, não serão perdoados.
"Esta lei destina-se a indivíduos
que tenham cometido crimes menores e que não tenham sido presos ou processados", disse Allawi.
A anistia, considerada pelo governo peça-chave para pôr fim
nos 15 meses de conflitos no país,
vem causando muita controvérsia
desde que foi anunciada, em 28 de
junho. O governo dos EUA criticou as primeiras propostas, argumentando que elas poderiam beneficiar iraquianos envolvidos em
mortes de soldados americanos.
Allawi afirmou ainda que só serão perdoados crimes cometidos
após a queda do ex-ditador Saddam Hussein.
Em Najaf (sul), houve tiroteios
esporádicos entre soldados americanos e militantes xiitas leais ao
clérigo Moqtada al Sadr, mas a
maior parte da cidade estava deserta -alguns moradores saíram
às ruas para avaliar os danos de
dois dias de confrontos intensos.
Os líderes xiitas estão negociando um novo cessar-fogo na cidade
e pediram à ONU que articule o
fim das ações militares. "Queremos uma atuação mais efetiva da
ONU para uma solução politica
da crise", disse Ali al Yassiry, porta-voz de al Sadr.
Com agências internacionais
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