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Finalidade do colégio eleitoral é dar peso para os Estados menores
DA REDAÇÃO
Ao redigir a Constituição dos
Estados Unidos, em 1787, os
"Founding Fathers" estavam
preocupados com a possibilidade
de que, num país de grande extensão e comunicações incipientes,
candidatos de Estados pequenos
não tivessem condições de tornar
seus nomes conhecidos nacionalmente e acabassem sempre derrotados por adversários de Estados populosos.
Por isso elaboraram um mecanismo que procuraria equilibrar o
poder dos Estados e pelo qual o
presidente seria escolhido de forma indireta.
Apesar de ser basicamente o
mesmo, esse sistema sofreu uma
série de modificações ao longo do
tempo. Atualmente, cada Estado
tem direito a uma representação
no colégio eleitoral de acordo
com o número de parlamentares
que têm no Senado (dois) e na Câmara dos Deputados (que é proporcional ao tamanho de sua população).
Com exceção de Maine e Nebraska, que adotam um sistema
misto (proporcional e majoritário), os representantes dos Estados no colégio eleitoral são escolhidos pela regra "o-vencedor-leva-tudo": por exemplo, o candidato a presidente que ganhar a
eleição na Califórnia fica com todos os 55 votos do Estado no colégio eleitoral, independentemente
de ter vencido com uma diferença
de um ou 5 milhões de votos.
Pela tradição americana, a eleição presidencial é sempre marcada para a primeira terça-feira do
mês de novembro. A votação no
colégio eleitoral é realizada nas
Assembléias estaduais na segunda-feira após a segunda quarta-feira de dezembro. No dia 6 de janeiro, a apuração é feita no Congresso. O vencedor assume a Presidência no dia 20.
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