|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Atuação está dentro da lei, afirma estatal
DA REDAÇÃO
A Petrobras Energia Equador afirma que o projeto
dentro do Parque Nacional
Yasuní obedece à legislação
equatoriana e que vem tomando todas as medidas necessárias para evitar danos
ambientais e à população indígena. A estatal negou que
tivesse pressionado o governo equatoriano a aprovar a
licença ambiental.
O gerente-geral da Petrobras Equador, o argentino
Hugo Gianpaoli, disse que a
visita do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva às vésperas da aprovação da licença
ambiental foi uma "coincidência" e que o processo na
verdade estava atrasado.
Segundo ele, o pedido de
licença ambiental teve início
em agosto de 2003, e o estudo foi aprovado pelo Ministério do Ambiente no dia 19
de março passado.
"A única pendência era a
emissão de licença ambiental, um trâmite administrativo depois da aprovação do
estudo. Lamentavelmente,
houve uma mudança de autoridades e, obviamente, por
ser um tema tão sensível, as
autoridades quiseram revisar uma vez mais o projeto e
essa foi a razão por que se
passaram mais uns meses."
Gianpaoli disse que a empresa utilizará tecnologia de
ponta para reduzir o impacto ambiental e que o uso da
"via de acesso", como prefere chamar a estrada, será rigidamente controlado.
Segundo ele, há apenas
uma comunidade indígena
de cerca de 60 pessoas na
área do projeto, que vem recebendo ajuda nas áreas de
educação, saúde e infra-estrutura. (FM)
Texto Anterior: América Latina: Equador contesta projeto da Petrobras Próximo Texto: Ásia: Hong Kong tem eleição, mas não democracia Índice
|