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Manifestantes protestam contra ocupação do Iraque
DA REDAÇÃO
Milhares de manifestantes antiguerra saíram ontem às ruas de
algumas das principais cidade do
mundo nos primeiros protestos
após a derrubada de Saddam
Hussein. Os atos pedem o fim da
ocupação do Iraque e a entrega do
poder aos civis iraquianos.
Em Barcelona, um ato reuniu
entre 200 mil e 300 mil pessoas,
que gritavam palavras de ordem
como "não à guerra" e "renúncia
de [José María" Aznar", referindo-se ao premiê espanhol, que
apoiou a invasão. Em Madri, os
organizadores de um protesto
disseram ter levado 300 mil às
ruas. A polícia fala em 5.000.
Em Roma, os organizadores de
uma passeata contra a política externa americana disseram ter reunido mais de 100 mil pessoas - a
polícia estimou a metade disso.
Em Londres, cerca de 25 mil
manifestantes se agruparam na
praça do Parlamento, onde houve
dois minutos de silêncio pelos
mortos, antes de seguirem para
Downing Street, deixarem flores
na porta do gabinete do premiê
Tony Blair e terminarem com um
comício no Hyde Park.
O fechamento do espaço aéreo
alemão aos militares americanos
foi a palavra de ordem dos 12 mil
manifestantes que se reuniram
em Berlim, onde a maioria da população é contra a guerra.
Imagens do presidente americano, George W. Bush, e bandeiras dos EUA e do Reino Unido foram queimadas em Calcutá (Índia) e Dacca (Bangladesh), onde
os protestos reuniram, respectivamente, 15 mil e 20 mil pessoas.
Em Washington, milhares de
manifestantes fizeram uma passeata para protestar contra a guerra, contra Bush e contra a cobertura da mídia americana no Iraque. Os ativistas marcharam até
as proximidades da Casa Branca.
No trajeto, passaram em frente
à sede do "The Washington Post"
e dos escritórios do "The New
York Times" e da rede de TV Fox
News, onde gritaram palavras de
ordem. Perto dali, outro ato reuniu centenas de pessoas em apoio
às tropas que estão no Iraque.
Com Fernando Canzian, de Washington, e agências internacionais
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